sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A Escatológica da Batata

Depois das declarações escatológicas de Sérgio Conceição, no final do amargo empate com o Marítimo, as declarações mais ou menos lógicas dos apaniguados do clube.

O jornal "A Bola" consultou sete adeptos azuis e brancos mais ou menos conhecidos, e houve quem desculpasse a linguagem do treinador (disse "estar a cagar-se" para as críticas nas redes sociais) e quem se mostrasse um pouquinho nada incomodado.
Entre esses, dois fizeram o papel de (falsas) virgens ofendidas.

Joana Amaral Dias, ex-deputada e actual debochada, a propósito da escabrosa conferência de imprensa do treinador colérico, disse "não apreciar o estilo".
Isto vindo de quem coloca fotografias onde aparece descascada até às virilhas, de quem comenta os comentários mais brejeiros sobre as fotos, numa rádio nacional, sem autorização destes, e de quem fala constantemente das "dick pics" que recebe.
Fino.

Carlos Tê, antigo letrista e actual "le triste", a propósito da pestilenta análise do treinador irascível, assegurou que este usou "um modo de expressão que não privilegio".
Isto vindo do homem que escreveu* letras para o cantor de "Chico Fininho" que levava "merda na algibeira".
Grosso.

Na minha modesta opinião todos estes paradoxos encerram alguma lógica, no espaço e no tempo das idiossincrasias lusitanas.
Pelo facto de já Gil Vicente abusar, nos seus autos, das "caganitas", ou como actualmente a grande maioria de adeptos do FC. Porto, adorar comer... tripas.
No fim de contas tudo remete para os intestinos.

E agora vou ali arrear o calhau.

1 comentário:

  1. * Na verdade, o autor da letra de "Chico Fininho" foi o próprio Rui Veloso.
    Mas não estraguemos a piada.

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